sábado, 14 de janeiro de 2012

Verão

Os nove meses foram suficientes para organizar enxoval, casamento e tudo o que era necessário para a chegada de Fábio! Tenho o objetivo de escrever a história que vi e sobretudo te emocionar! Pois não é uma história simplória. É uma história cheia de significados para mim. É uma história que faz meu coração bater mais forte! E eu juro que tenho um coração, apesar de alguns duvidarem e um coração feminino. Um coração que se permite. O coração masculino ele é muito reprimido, ele se reserva de muitos momentos e emoções no geral. O feminino se permite! E eu gosto demais dessa liberdade! Quando tem liberdade, eu gosto.
Depois de Crescida a barriga, com todos os cuidados e expectativas da moça que costuma planejar ao extremo, vai chegando o dia de dar a luz ao garoto que irá modificar a vida de todos da família. Todo mundo diz isso de criança né? Dizem que criança ilumina uma casa, que da outra vida à família. E foi exatamente assim com Fábio. Ele chegou como um garoto elétrico. Movimentando toda a sala, desligando a Tv, aumentando o rádio. Quebrando a porta, esburacando o chão, jogando pedra no lustre. Ligando pra números desconhecido. Escondendo pão no fundo do sofá. Essa foi a primeira infância de Fábio. Foi o que aconteceu assim que ele aprendeu a falar e andar. E falou antes de andar! Acredite!
Mas antes de qualquer coisa. Antes da primeira ou segunda infância, antes da adolescência e dos dezenove anos de Fábio, que chegaremos lá. Houve o seu nascimento. Era um dia de verão, onde as amigas de Ana e Sandes, foram para a praia. Era muito início de verão pra desperdiçar o mar e as ondas lá fora. Foram todas para a praia. E Ana ia se jogar no mar e ela mau podia esperar. Foi com dores, como toda mulher. Mas não sentia as dores, sentia a mão de pedro. Sentia pedro no seu colo, sentia sua bochecha nos seus lábios. Ela já amava pedro e mau podia esperar pra viver esse amor. Ela não podia esperar! Mas esperou até o fim do parto cesariana. E no primeiro dia da da vida. Após todas as caricias que aquele momento permitia. Ela escreveu uma carta. Ela escreveu uma sinceridade que nenhum outro escritor de renome ou desconhecido conseguiu escrever até o dia presente.

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