sábado, 14 de janeiro de 2012

Tô grávida!

Era noite e Ana foi até a casa de uma amiga da vizinhança. Conversaram e Ana contou pra Carla que estava suspeitando de gravidez. Carla ficou de inicio assutada como era por vida. E no dia seguinte foram ao centro da cidade fazer o teste. Fizeram, aguardaram o resultado. Ana estava contente com a suspeita, mas apreensiva óbvio. - Essa história está chegando num momento que me faz chorar. Eu não sou de chorar, eu sou! Mas estou ficando sensível pra essa parte! Eu bem que sei o por que da sensibilidade. Não! Não é por que sou mulher e mulher chora por tudo! Não, nem é por isso!
Sei que Ana em toda a sua introspecção e em todos os seus planos, tinha insegurança como todo jovem de dezenove anos tem. E o resultado foi lido, na calçada da rua. Elas estavam em pé indo pra casa. Tinham chegado a conclusão que era melhor ler em casa, mas dois passos depois da clinica, resolveram ler, e Ana estava grávida. Carla abraçou. E elas estavam contentes. E a interrogação permanente: Como seus pais reagirão?
A mãe de Ana era e ainda é pelo que vejo, uma mulher linda! Linda! Uma senhora de uma beleza exuberante. Mas ando percebendo que a maioria das pessoas de aparência bela, ou pelomenos as que se preocupam em demasia com a beleza. São pessoas que costumam se apavorar com a possibilidade de uma interrogação. Elas se desesperam, entram em um desconforto de tirar o fôlego, quando vem uma interrogação do tipo: É verdade que Ana está grávida naquela idade?
E foi nisto que a mãe de ana pensou. Quando veio a informação da parte de Ana. O que ela disse:
- O que é que seu pai vai dizer!? Seu pai vai ficar com muita raiva por causa da sua irresponsabilidade.
Ana era uma jovem alias foi a vida toda uma pessoa de muita introspecção e apesar de respeitar os pais, ela questionava no seu coração a posição deles. As atitudes dele. Por exemplo, enquanto o desespero da mãe acontecia, Ana lembrava da ausência dela em questões quanto a sexo e tudo relacionado. Nunca houvera entre as duas um momento em que elas sentassem e conversassem sobre medidas de prevenção de doença e gravidez.
E foi preciso isto não acontecer para que viesse Fábio. Tivesse acontecido essas conversas entre elas, não viria ao mundo um garoto tão incrível! Doce, humano, engraçado!Como você irá conhecer em breve. Pois antes, no dia que Ana contou a mãe, seu pai chegou mais cedo. E estavam todos em casa quando ele soube da noticia. Inclusíve Sandes o pai de Fabio. Todos se reuniram e a informação foi dada ao pai de Ana. A reação dele?!
- Vamos comemorar!
Pegou um champanha e comemoram aquela noite, pra surpresa de Ana e pra o desconcerto da mãe de Ana. Em menos de dois meses a mãe de Ana arrumou casamento na igreja e todas os detalhes para a chegada de pedro. Que eu já estou anciosissima! Só pra constar Sandes e Ana se casaram na igreja católica, contra a vontade de Ana, pois ela questionava as crenças do catolicismo, ao contrário da mãe que àquela altura não se questionava, mas tremia com os questionamentos dos outros.

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