sábado, 14 de janeiro de 2012

Eu não sei se conseguirei reproduzir aquela sinceridade, mas tentarei. Prometo que agora irei debruçar sobre as minhas emoções e psicografar aquela história, aquelas palavras. Se você quisesse eu poderia contar a história do mundo, a história inteira. Seria mais fácil do que reproduzir a sinceridade daquela carta. Por que eu li também, mas as emoções me impossibilitaram de memorizar letra por letra pra te contar.
"Queridíssimo Fábio!
Mamãe te esperou muito tempo! Te vi hoje, pela primeira vez. Mas te sentia há muito tempo! E sinto que você é a melhor pessoa mundo. Nenhum deus ou humano pode roubar de mim a alegria que foi te segurar pela primeira vez nos meus braços hoje. Você é o mais lindo da terra e eu não consigo evitar sua imagem na minha cabeça. Enfrentei muita coisa pra ter você hoje nos meus braços. Algumas coisas te contarei e outras te pouparei. Mas fiz tudo isso e faço de novo se for preciso, para ver você crescer como um alguém honesto, educado, gentil.
Até outro dia eu era uma adolescente rebelde, eu era alguém que respondia os pais. Mas hoje não, hoje eu me tornei uma mulher. Eu me tornei adulta. hoje eu sou responsável não só por mim mas por você. Hoje eu tenho sua vida pra cuidar, pra dar carinho, atenção, amor e mal posso esperar pra começar essa vida.

Te amo filho e sempre te amarei!

Sua mãmãe Ana."

É certo que algumas histórias se apagam. Acontece muitas vezes de emprestarmos um livro e depois não conseguir ele de volta. Mas essa carta, sinto dizer teve um fim trágico. Terá em breve, por que agora é o momento de Fábio chegar em casa.

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